As vigas foram construídas em três meses e pesam 30 toneladas: encomenda na própria regiãoIPATINGA – Na tarde de segunda-feira (7), a Fábrica de Caldeiraria e Estruturas Metálicas (Faceme) despachou, em duas carretas, duas vigas que irão compor a estrutura de uma ponte rolante encomendada pela Usiminas.
As duas vigas, com 15 toneladas e 29 metros de extensão cada, foram produzidas nos galpões da empresa e representam um passo importante para o setor industrial do município. Conforme o analista de vendas da Faceme, Leônio Santos Tomás, este tipo de peça não costuma ser fabricado no Vale do Aço, e sim por empresas de outras regiões. “Com a experiência e tradição de 29 anos no mercado, ainda não havíamos recebido uma demanda desse porte. Sempre fomos parceiros da Usiminas e de todas as grandes empresas da região, mas esse tipo de serviço costumava ser realizado fora.
Agora, a MoviTec, empresa de engenharia que recebeu a ordem de serviço, teve o interesse de estreitar os laços com firmas de Ipatinga e preferiu que o serviço fosse executado na própria cidade”, explicou Tomás. As duas peças levaram cerca de três meses para serem finalizadas.
Novos negócios segundo o analista de vendas da empresa, a capacidade de produzir essas vigas representa novas perspectivas de negócios não só para atender o mercado interno, mas também o mercado internacional. Atualmente, a Faceme está se preparando para aumentar a sua capacidade de produção. O seu parque industrial mensalmente fabrica cerca de 200 toneladas. “Estamos implementando algumas ações de expansão da nossa produção, como a instalação de novos galpões e a compra de novos equipamentos.
Conseqüentemente, iremos contratar mais funcionários. Estamos apostando nas possibilidades e acreditando no crescimento da indústria no cenário nacional”, acrescentou Leônio Tomás. IncentivoLocalizada no Distrito Industrial de Ipatinga, a Faceme conta hoje com cerca de 80 funcionários.
Com o interesse de clientes da Usiminas pelas empresas da região, o analista de vendas espera um incentivo maior para o setor de caldeirarias e estruturas metálicas do Vale do Aço. Na avaliação de Tomás, a região conta com representantes capazes de executar serviços mais complexos, mas na maioria das vezes esta capacidade não é aproveitada pelas grandes siderúrgicas locais.
Matéria publicada no Jornal Diário do Aço, confira no link: JORNAL DIÁRIO DO AÇO